terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Saúde na Terceira Idade

Um livro que estou a ler, com propostas de excelentes exercícios para a terceira idade e que são baseados no Ioga. Promovem a conciencialização e valorização corporal, numa visão holística do ser humano. E como o autor refere..."vamos desenvelhecer"...

A evolução da Distrofia Muscular

Distrofia Muscular Progressiva (DMP)

A Distrofia Muscular Progressiva é uma doença de carácter hereditário, sendo a sua principal característica a degeneração da membrana que envolve a célula muscular, causando consequentemente a morte das células. Assim, e devido a esta alteração genética, os músculos não se contraem e não relaxam normalmente, provocando fraqueza muscular no sujeito.
Até ao presente momento tem-se o conhecimento de mais de trinta tipos diferentes de DMPs, algumas mais benignas e outras mais graves, que podem atingir crianças e adultos de ambos os sexos. Os vários tipos de distrofia muscular são classificados de acordo com o mecanismo genético, os principais músculos afectados, a gravidade dos sintomas, a idade em que aparecem os primeiros sinais e a velocidade de progressão da doença nos músculos.
As distrofias musculares mais frequentes são a distrofia muscular de Duchenne e a distrofia muscular de Becker.
Os principais problemas apresentados por indivíduos com DMP são:
- Fraqueza muscular
- Deformidades Osteoarticulares
- Problemas respiratórios
- Alterações de sensibilidade
- Alterações cardiovasculares

Por sua vez, os primeiros sintomas da doença são as quedas frequentes, a marcha oscilante e em bicos de pés e a dificuldade para correr e subir escadas. Geralmente, manifestam-se por volta dos três a cinco anos de idade.

Actividade Física
Os exercícios físicos adequados podem manter a força muscular por mais tempo e, consequentemente, retardar o surgimento de hipertrofia, encurtamento e contracturas musculares e possíveis deformidades ósseas.
No entanto, a actividade física excessiva pode ser prejudicial ao músculo. Os exercícios devem ser moderados, pois qualquer esforço muscular que cause o mínimo de fadiga contribui para a degradação do tecido muscular e, à medida que os músculos deixam de funcionar devidamente, vão sendo substituídos por gordura. Note-se, ainda, que a criança com DMP cansa-se mais rapidamente.
Os exercícios de estiramento, por sua vez, não devem provocar dor.
Salienta-se que o tratamento não é curativo, mas tem como objectivos principais preservar as capacidades da pessoa, evitar que a doença progrida e, principalmente, melhorar a qualidade de vida.

· Guia para pais com sugestões de exercícios
http://www.distrofiamuscular.net/tratamento.htm



. Cartilha sobre Distrofia Muscular http://usuarios.unisys.com.br/~fmrio/Acadim/CartihaAcadim-29-set-2006.pdf







domingo, 11 de dezembro de 2011

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Longe do Mundo





Todos nós temos momentos em que nos apetece estar somente no nosso mundo...

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

terça-feira, 1 de novembro de 2011

sábado, 10 de setembro de 2011

No seu Mundo


Bem, um livro espantoso que aproveitei para ler nas férias e que recomendo vivamente...


É daqueles que nos leva a ler páginas e páginas seguidas sem darmos conta...


Jacob, a personagem principal, tem síndrome de asperger e ao entrarmos no seu mundo reflectimos sobre duas questões fundamentais:


- O que é pensar, sentir e agir de maneira diferente na nossa sociedade?

- De que forma a justiça atende à diferença? Pode um indivíduo com Síndrome de Asperger ser julgado como qualquer outro?


E mostra-nos que os indivíduos com Síndrome de Asperger tem sentimentos...sentem o amor...apenas o fazem de uma maneira diferente!



quarta-feira, 31 de agosto de 2011

TRÊS DIAS PARA VER





Uma mensagem de Helen Keller







O que faria se tivesse apenas três dias de visão?

“Várias vezes pensei que seria uma bênção se todo ser humano, de repente, ficasse cego e surdo por alguns dias no princípio da vida adulta. As trevas o fariam apreciar mais a visão e o silêncio lhe ensinaria as alegrias do som. De vez em quando, testo os meus amigos que enxergam para descobrir o que eles vêem. Há pouco tempo perguntei a uma amiga que voltava de um longo passeio pelo bosque o que ela observara. “Nada de especial”, foi a resposta. Como é possível, pensei, caminhar durante uma hora pelos bosques e não ver nada digno de nota? Eu, que não posso ver, apenas pelo tacto encontro centenas de objectos que me interessam. Se consigo ter tanto prazer com um simples toque, quanta beleza poderia ser revelada pela visão! E imaginei o que mais gostaria de ver se pudesse enxergar, digamos, por apenas três dias.
No primeiro dia, gostaria de ver as pessoas cuja bondade e companhias fizeram a minha vida valer a pena. Eu reuniria todos os meus amigos queridos e olharia os seus rostos por muito tempo, imprimindo na minha mente as provas exteriores da beleza que existe dentro deles. Também fixaria os olhos no rosto de um bebé, para poder ter a visão da beleza ansiosa e inocente que precede a consciência individual dos conflitos que a vida apresenta. E gostaria de olhar nos olhos fiéis e confiantes dos meus cães. À tarde, daria um longo passeio pela floresta, intoxicando os meus olhos com belezas da natureza. E rezaria pela glória de um pôr-do-sol colorido. Creio que nessa noite não conseguiria dormir.
No dia seguinte, eu me levantaria ao amanhecer para assistir ao empolgante milagre da noite se transformando em dia. Contemplaria assombrada o magnífico panorama de luz com que o Sol desperta a Terra adormecida.
Como gostaria de ver o desfile do progresso do homem, visitaria os museus. Assim, nesse meu segundo dia, tentaria sondar a alma do homem por meio da sua arte. A noite do meu segundo dia seria passada no teatro ou no cinema. Não posso desfrutar da beleza do movimento rítmico senão numa esfera restrita ao toque de minhas mãos. Só posso imaginar vagamente a graça de uma bailarina. Imagino que o movimento cadenciado seja um dos espectáculos mais agradáveis do mundo.
Na manhã seguinte, mais uma vez receberia a aurora. Hoje, o terceiro dia, passarei no mundo do trabalho, nos ambientes dos homens que tratam do negócio da vida. A cidade é o meu destino. Acho que na noite desse último dia vou voltar depressa a um teatro e ver uma peça cómica, para poder apreciar as implicações da comédia no espírito humano.
À meia-noite, uma escuridão permanente outra vez se cerraria sobre mim.
Talvez este resumo não se adapte ao programa que você faria se soubesse que estava prestes a perder a visão. Mas sei que, se encarasse esse destino, usaria os seus olhos como nunca usara antes. Tudo quanto visse lhe pareceria novo. Seus olhos tocariam e abraçariam cada objecto que surgisse no seu campo visual. Então, finalmente, você veria de verdade e um novo mundo de beleza se abriria para você.”

Publicado no Reader’s Digest (Selecções)


Helen Keller

Helen Keller (1880-1968), devido a uma doença diagnosticada na época como febre cerebral, ficou cega, surda e muda em bebé. No entanto, apenas com o sentido do tacto e com uma perseverança inigualável, Helen Keller aprendeu a ler e a escrever pelo método Braille, com a sua perceptora Anne Sullivan. Mais tarde, chegou a falar por imitação das vibrações da garganta da sua perceptora, as quais captava com a ponta dos dedos.
Com uma inteligência excepcional, Helen Keller foi escritora, filósofa e conferencista. Ao lado de Anne Sullivan, percorreu vários países do mundo, promovendo campanhas para melhorar a situação das pessoas com deficiência visual e auditiva. É considerada uma mulher excepcional e uma das grandes heroínas do mundo.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Movimento Espontâneo




"O movimento espontâneo nascerá quando o corpo tomar consciência da pele, dos músculos, das articulações, da respiração, quando o ouvido perceber os sons, quando o olhar souber ver no outro a graça viva do gesto."


Yvonne Berge

O sentido do envelhecer




"Os anos enrugam a pele, mas é a apatia, a ausência de objectivos maiores, que enrugam a alma - sendo que esse é o verdadeiro envelhecimento que tanto empobrece a existência e inclina o corpo para a frente."


Filósofo Hetchel

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Mapa de Portugal


Para aprender os distritos de Portugal...

quarta-feira, 18 de maio de 2011

quinta-feira, 5 de maio de 2011

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Onde vivem os Animais?

Animais Selvagens


Animais Marinhos


Linhas Cruzadas


Permite desenvolver a atenção visual.

sábado, 19 de março de 2011

O que Aprender?


Título Desconhecido

Ensinaram-me as coisas importantes
Que afinal o não eram.
Acumularam-me de conhecimentos
De que ainda me liberto.
Ditaram-me no caderno de duas linhas
Os exemplos que procuro não seguir.
Fizeram-me ler as histórias de santos, sábios e heróis,
Que eu não quero ser nem imitar.
Soube de cor as constelações
Que hoje se escondem no fundo das cidades.
Ensinaram-me a pescar nos rios e regatos
Em que bóiam as garrafas de plástico.
Quando eu sabia tudo
Atiraram-me para a vida de que eu não sabia nada
E onde tudo era ao contrário do que aprendera.
Habituei-me a raciocinar pelo contrário.
Não era feliz, era desarmado.
E tive de aprender, de novo,
Tudo o que me haviam ensinado
E que eu queria não ter aprendido.


Jacinto de Magalhães
"Entre mim e o outro"

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Profissões II


As Profissões I











As Palavras


Para identificar a primeira letra com que começa uma palavra...

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

127 Hours


O filme "127 Horas" conta a história verídica do experiente montanhista Aron Ralston, que em 2003 ficou preso após uma queda numa fissura dos Canyons do Utah. Isolado e incapaz de se soltar, Aron viveu horas de desespero durante mais de cinco dias. Luta por sobreviver e, corajosamente, realiza uma amputação do seu próprio braço. É preciso muita força e vontade de viver!!!

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Comunicar com a Pessoa com Perdas Auditivas




DECLÍNIO DO SISTEMA AUDITIVO NA PESSOA IDOSA

Com o avanço da idade, o Ser Humano apresenta um processo natural de envelhecimento, com alterações específicas em vários órgãos e que variam de indivíduo para indivíduo.
A perda auditiva em função da idade, ou Presbiacusia, é bastante frequente, afectando cerca de 34% da população com mais de 65 anos e causando diversas alterações na comunicação oral e na interacção familiar e social.

QUAIS OS PRIMEIROS SINTOMAS?

- Falam muito alto ou muito baixo
- Inclinam-se para ouvir quem fala
- Pedem frequentemente para a outra pessoa repetir o que disse
- Aumentam o som da televisão
- Dão respostas inadequadas
- Evitam situações de convívio
- Perdem o sentido de humor
- Queixam-se de zumbidos no ouvido
- Apresentam irritabilidade e agressividade para com os outros
- Centram o olhar nos lábios da pessoa com quem estão a falar

É importante estar atento a qualquer comportamento sugestivo de perda de audição, para que se possa diagnosticar correcta e atempadamente esta doença.



QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS?

O indivíduo que deixa de ouvir os sons de uma forma total ou parcial tem a comunicação comprometida, o que produz um grande impacto na sua vida e na dos que o rodeiam. De entre as várias consequências a nível emocional e social que a perda auditiva acarreta na pessoa idosa, destacam-se:

- Dificuldade em compartilhar conteúdos, ideias, pensamentos e desejos
- Interacção com a família, amigos e comunidade seriamente afectada
- Participação limitada em certas actividades (igreja, teatro, cinema, televisão…)
- Sentimentos de embaraço, frustração e de exclusão social
- Tendência para desconfiar (como não percebe tudo o que dizem, pode imaginar que estão a falar de si)
- Aumento da ansiedade e alterações de comportamento
- Sentimentos medo (incapacidade ou dificuldade para ouvir pessoas e veículos a aproximarem-se, panelas a ferver, alarmes…)
- Risco acrescido de solidão
- Perda de confiança e baixa auto-estima
- Tendência para a depressão


COMO COMUNICAR COM O IDOSO COM PERDAS AUDITIVAS?

Existem algumas estratégias que podem ser colocadas em prática para falar com uma pessoa com dificuldades na audição e que facilitam a comunicação, contribuindo para o bem-estar físico, mental e social e promovendo uma melhor qualidade de vida da pessoa idosa. Destacam-se, então, algumas dessas estratégias:


- Fale de forma clara e perceptível
Quando estiver a conversar com uma pessoa com perdas auditivas, fale de forma clara e pausada. Pronuncie bem as palavras e evite falar com comida na boca ou a mastigar pastilhas elásticas, pois as palavras soarão de maneira diferente. Apresente uma ideia de cada vez.


- Fale um pouco mais alto, mas sem gritar
Se necessário, fale um pouco mais alto, mas não grite. Estas pessoas não ouvem sons baixos, mas quando são demasiado altos podem ser incómodos e entendidos como agressivos.

- Fale de frente para a pessoa

Aproxime-se da pessoa e fale de frente (não de lado ou atrás). Evite colocar a mão ou qualquer objecto à frente da boca e tente não falar com a cabeça baixa, de modo a permitir que o idoso faça a leitura labial.

- Olhe nos olhos
Enquanto estiver a conversar, mantenha sempre contacto visual. Ao desviar o olhar, a pessoa com perdas auditivas pode pensar que a conversa terminou.


- Seja expressivo a falar
Utilize expressões faciais e gestos para indicar o que pretende dizer e para expressar emoções e sentimentos (alegria, tristeza...).

- Fale para o lado do ouvido melhor
Uma pessoa com dificuldades de audição pode ser capaz de ouvir mais melhor de um ouvido do que de outro, pelo que falar para esse lado pode resolver muitos problemas de comunicação.


- Repita as informações
Se lhe parecer que a pessoa não entendeu o que lhe disse, reformule a frase e repita as informações dadas. Certifique-se que a pessoa entendeu o que lhe foi dito, pedindo-lhe para repetir as informações.


- Converse em lugares tranquilos e iluminados
Converse com a pessoa com problemas de audição num ambiente tranquilo e sem ruídos de fundo (televisão, rádio...). O ambiente deve ser iluminado e deve evitar ficar contra a luz, para que o seu rosto fique bem visível, facilitando, assim, a leitura labial.


- Acene ou toque suavemente para chamar a atenção
Se a pessoa com dificuldades auditivas não lhe estiver a prestar atenção, acene para ela ou toque suavemente no seu braço.

- Encontre outras formas de comunicar
Se for necessário, comunique-se através de bilhetes, gestos, figuras, listas de palavras ou outras formas. O importante é comunicar.

- Incentive a utilização dos aparelhos auditivos
Incentive o uso da prótese auditiva, se a pessoa a tiver, e deixe que a pessoa a regule antes de começar a falar.
É importante que regularmente se certifique da necessidade de trocar as pilhas e que verifique as datas em que as últimas baterias foram trocadas.

- Incentive a participação em actividades sociais

O isolamento social compromete a qualidade de vida da pessoa idosa e agrava as suas dificuldades de comunicação, pelo que deve incentivar, sempre que possível, a participação da pessoa em actividades sociais.

- Seja paciente
Lidar com uma pessoa com perdas de audição não é fácil e, muitas vezes, pelas dificuldades que apresentam na comunicação, os familiares ou outros não mantêm diálogos normais e passam a informar apenas os assuntos essenciais. Com a diminuição da comunicação, a pessoa com dificuldades auditivas fica mais propensa a sentimentos de solidão. Neste sentido, mantenha a paciência e tente encontrar uma maneira de ajudar a pessoa a comunicar e a se ajustar à nova realidade.



domingo, 23 de janeiro de 2011

Dançando com a Diferença

Através do corpo e do seu movimento, a pessoa expressa os seus pensamentos, sentimentos e emoções e é, também, através do corpo que interage e se relaciona com o mundo que a rodeia.
Uma das formas que o Ser Humano tem de utilizar o corpo para expressar o que lhe vai na alma é através da dança, actividade que promove o bem-estar físico e emocional e que pode, mesmo, ser utilizada com fins terapêuticos.
Mais recentemente, a dança tem sido ainda utilizada como um instrumento para ultrapassar as barreiras dos preconceitos em relação à deficiência e como elemento de inclusão social. É o que acontece com o Grupo Dançando com a Diferença, que propõe uma abordagem inovadora e ousada da dança.
Os espectáculos apresentados por este grupo, que integra bailarinos com e sem limitações, pretendem sensibilizar o público para a diferença e modificar a imagem social da pessoas com deficiência. De facto, pessoas com défices físicos ou mentais podem ir muito além das suas limitações e, nestes espectáculos, as suas potencialidades são exploradas numa produção de dança contemporânea com excelência artística.
Na passada sexta-feira, dia 21 de Janeiro, o grupo Dançando com a Diferença apresentou dois espectáculos em Torres Vedras - “Levanta os Braços como Antenas para o Céu” e “Beautiful People”. Um confronto directo e provocador com as questões do corpo diferente...Adorei!!!!!

"Levanta os Braços como Antenas para o Céu" (Clara Andermatt, 2005)


"Beautiful People" (Rui Horta, 2008)


"Menina da Lua" (2003)